Formação para Empresas

A grande maioria dos incidentes ocorre, direta ou indiretamente, devido a intervenção humana.

Simultaneamente, a participação humana é fundamental na segurança contra todo o tipo de incidentes nas suas diversas fases, quer de prevenção, quer na vertente de atuação em caso de emergência.

De fato, as medidas passivas e físicas relacionadas com as características construtivas dos edifícios e os equipamentos de proteção instalados não eliminam as possibilidades de uma ocorrência, nem garantem por si só, a limitação das suas consequências.

Consequentemente, as medidas de natureza humana são fundamentais para a redução da probabilidade da ocorrência e determinantes para a restringir a sua extensão por exemplo no caso dos incêndios. Por conseguinte, a formação de combate a incêndios e de primeiros socorros desempenha um papel de extrema importância na consecução dos objetivos da proteção nas suas diversas vertentes, quer de vida humana quer de danos patrimoniais, também na interrupção da atividade e da disponibilidade das instalações ou ainda no prejudicial impacto ambiental.

A criação de grupos organizados com capacidade de eliminar um incêndio ou mesmo prestar os primeiros socorros a uma vítima numa fase precoce, tem demonstrado ser uma medida bastante eficiente com resultados bastante proveitosos.

Sensibilizando todos os funcionários de uma organização que a responsabilidade da segurança não compete apenas a alguns, mas sim a todos, faz parte de um processo evolutivo cujas consequências serão benéficas para a sociedade em geral, afinal… “mais vale prevenir que remediar”.

As empresas necessitam de autoproteção de modo a estarem preparadas para a atuação em caso de emergência.

Uma das componentes que integram a capacidade de resposta de uma entidade face a uma ocorrência é a formação dos funcionários. A formação deve ser considerada uma função de rotina, com reciclagem pelo menos bianual, da qual se destaca o treino regular acerca da utilização dos equipamentos.

Na eventualidade de não ser possível resolver uma ocorrência emergente os funcionários encontrar-se-ão habilitados a proteger as instalações até à chegada de meios de socorro, acautelando que atinja proporções irreversíveis ou mesmo catastróficas.

Tendo consciência da complexidade que a utilização dos equipamentos de proteção pode apresentar, deve ser efetuada formação na sua utilização com vista a não comprometer, ou mesmo tornar inútil, o investimento feito nos diversos equipamentos de proteção, que são normalmente bastante dispendiosos, mas essenciais.

Esta é uma situação recorrente, da qual não se obtém quaisquer resultados práticos. Quando o material de proteção existe e ninguém se encontra habilitado a operá-lo pode-se considerar que é inexistente. É comum que as pessoas hesitem sob uma situação de pânico, perdendo o célere discernimento mental necessário para proceder rápida e eficazmente.

Caso a atuação seja efetuada numa fase precoce, poderá garantir vidas e bens, portanto decisiva. Um gesto bem executado poderá salvar uma vida, ou um bem fundamental para a empresa.

A formação permite acelerar todo o processo, quer devido à mecanização dos procedimentos de atuação, quer na seleção do tipo equipamento e método a utilizar… e ganhar alguns segundos que podem ser preciosos.

A participação humana é essencial para que os investimentos realizados na segurança tenham utilidade, pelo que é importante continuar a desenvolver uma cultura de segurança de forma mais sistemática. Neste caso, a criação de equipas organizadas para limitar os danos, tem demonstrado ser uma medida eficiente com resultados bastante positivos.

Código do Trabalho

“As entidades empregadoras devem assegurar formação adequada, que habilite os trabalhadores a prevenir os riscos associados à respectiva actividade, previsto no artigo 282 n.º 1 da Lei n.º 7/2009 de 12 de Fevereiro.

As entidades empregadoras devem assegurar aos trabalhadores condições de segurança e saúde em todos os aspectos relacionados com o trabalho, aplicando as medidas necessárias tendo em conta os princípios gerais de prevenção, previsto no artigo 281 n.º 2 da Lei 7/2009 de 12 de Fevereiro.

As entidades empregadoras na aplicação das medidas de prevenção, deve mobilizar os meios necessários, nomeadamente nos domínios da prevenção técnica, da formação, informação e consulta dos trabalhadores, previsto no artigo 281 n.º 3 da Lei 7/2009 de 12 de Fevereiro.”

Concluída a ação, com aproveitamento, e após boa cobrança da(s) fatura(s), são emitidos os respetivos certificados.

Certificados emitidos via Sistema de Informação e Gestão da Oferta Educativa e Formativa (SIGO), conforme Portaria 474/2010 de 8 de Julho.